Autor: Jefferson Amauri leite de
Oliveira
Nos mares do tempo pensamentos vem e vão,
Como sabores ao vento em odores virão,
A colheita é tão breve como a felicidade,
O plantio na alma sangra e invade.
O fluxo universal, mundo com gravidade,
Interfere no orvalho, desvanece a idade,
Modifica a beleza, a certeza a avareza,
Ilude o mágico, a deusa, a beleza.
Do caos criador emerge a luz,
Da escuridão abismal um portal que conduz,
Na costela que sangra um rubro lábio seduz,
Entre o bem e o mal o amor se traduz.
No cosmo o vir a ser se torna passado,
O avesso deixa de ser o contrário,
A entrada é a saída e a saída está fechada,
Na bolha dimensional o início é a chegada...
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